sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Receita de Ano Novo - Carlos Drummond de Andrade
Parabéns a todos pelos excelentes trabalhos desenvolvidos...
Receita de Ano Novo
Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Texto extraído do "Jornal do Brasil", Dezembro/1997.
Receita de Ano Novo
Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Texto extraído do "Jornal do Brasil", Dezembro/1997.
Vídeos da Nossa Equipe em 2009
Parte I
Momentos da nossa turma em 2009, foram festas, passeios, planejamentos e muito trabalho...
Parte II
Momentos da nossa turma em 2009, foram festas, passeios, planejamentos e muito trabalho...
Parte II
Vídeo da Apresentação - Dança do Moçambique
Dança do Moçambique
Não sabemos a sua origem, embora o nome Moçambique,leve muitos a dar-lhe origem africana. Mas não foi trazido pelos escravos.
Uma dança guerreira, muito antiga. Na Inglaterra é conhecida por "morris dance", dança moura.
Assemelha-se à dança dos pauliteiros de Miranda, cidade de Portugal.
Pode ter sido praticada pelos mouros na península ibérica, e não foi difícil ao catequista aproveitá-la na catequese no Brasil como precioso fator de recreação popular.
Nossos alunos das 4ªs séries da Tarde Apresentando a Dança do Moçambique na Expodeco 2009.
A FESTA DE SÃO BENEDITO
O canto é um louvor a um santo (São Benedito).
Daí a lenda de que foi este santo quem inventou a dança para alegrar seus devotos.
Esta dança é de São Benedito São Benedito foi quem dançou ele dançou e subiu pro céu hoje dançamos nós pecadores.
O BAILADO
No bailado do Moçambique existem várias danças. A parte dramática é insignificante. As danças têm nomes religiosos: Escada de São Benedito, Estrela da Guia, etc. A confraria dos moçambiqueiros é mais folclórica do que a das congadas. A maior parte dos participantes é jovem.
O regulamento é oral e são normas simples, criadas pelos grupos que dirigem as "Companhias de São Benedito". Para dançar usam bastões de madeira, que são batidos como espadas. Saltam e desenvolvem uma coreografia complicada sob o comando do tarol (caixinha de guerra), reco-reco, pandeiros, rabeca, tamborins, violas. Cantam louvações religiosas.
O Moçambique está em franco desenvolvimento. O ponto maior da presença do Moçambique é no Vale do Paraíba do Sul, em São Paulo.
Entretanto, também é encontrado no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás. No Santuário de Aparecida do Norte, praticamente todos os domingos, os romeiros do Vale do Paraíba do Sul (os piraquaras) dançam o Moçambique, cumprindo promessas.
Fonte: http://ifolclore.vilabol.uol.com.br/dancas/mocambique.htm
Não sabemos a sua origem, embora o nome Moçambique,leve muitos a dar-lhe origem africana. Mas não foi trazido pelos escravos.
Uma dança guerreira, muito antiga. Na Inglaterra é conhecida por "morris dance", dança moura.
Assemelha-se à dança dos pauliteiros de Miranda, cidade de Portugal.
Pode ter sido praticada pelos mouros na península ibérica, e não foi difícil ao catequista aproveitá-la na catequese no Brasil como precioso fator de recreação popular.
Nossos alunos das 4ªs séries da Tarde Apresentando a Dança do Moçambique na Expodeco 2009.
A FESTA DE SÃO BENEDITO
O canto é um louvor a um santo (São Benedito).
Daí a lenda de que foi este santo quem inventou a dança para alegrar seus devotos.
Esta dança é de São Benedito São Benedito foi quem dançou ele dançou e subiu pro céu hoje dançamos nós pecadores.
O BAILADO
No bailado do Moçambique existem várias danças. A parte dramática é insignificante. As danças têm nomes religiosos: Escada de São Benedito, Estrela da Guia, etc. A confraria dos moçambiqueiros é mais folclórica do que a das congadas. A maior parte dos participantes é jovem.
O regulamento é oral e são normas simples, criadas pelos grupos que dirigem as "Companhias de São Benedito". Para dançar usam bastões de madeira, que são batidos como espadas. Saltam e desenvolvem uma coreografia complicada sob o comando do tarol (caixinha de guerra), reco-reco, pandeiros, rabeca, tamborins, violas. Cantam louvações religiosas.
O Moçambique está em franco desenvolvimento. O ponto maior da presença do Moçambique é no Vale do Paraíba do Sul, em São Paulo.
Entretanto, também é encontrado no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás. No Santuário de Aparecida do Norte, praticamente todos os domingos, os romeiros do Vale do Paraíba do Sul (os piraquaras) dançam o Moçambique, cumprindo promessas.
Fonte: http://ifolclore.vilabol.uol.com.br/dancas/mocambique.htm
Expectativa
Meus brinquedos
De repente
Ao lembrar dos brinquedos queridos
Que ficaram esquecidos
Dentro do armário
Me bate uma saudade
Me bate uma vontade
De voltar no tempo
De voltar ao passado
Mas nada acontece
Nada parece acontecer
E eu choro
Choro como o bebê que fui
E a criança que quero voltar a ser
Não quero crescer!
Clarice Pacheco
De repente
Ao lembrar dos brinquedos queridos
Que ficaram esquecidos
Dentro do armário
Me bate uma saudade
Me bate uma vontade
De voltar no tempo
De voltar ao passado
Mas nada acontece
Nada parece acontecer
E eu choro
Choro como o bebê que fui
E a criança que quero voltar a ser
Não quero crescer!
Clarice Pacheco
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